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AUTO-

BIOGRAFIA

"O eterno é por enquanto..."

Comecei minha “jornada” musical com 11 anos, em casa, meu pai tinha um violão mas não tocava, certo dia resolvi pegar o violão e tentar alguns acordes, quando fiz o primeiro, percebi como era interessante o violão, depois de uma semana comecei a fazer aulas com um vizinho, e fiz durante 3 meses, montei um repertório com o que escutava no momento, a música da rádio, tirando as músicas de ouvido, acabou o ano e no ano seguinte meu pai percebendo o interesse, levou para fazer aulas na escola de música da prefeitura de Lages. Chegando para fazer a matrícula para aula de violão popular, fomos avisados que não havia mais vagas, teria uma vaga na aula de violão erudito, eu não sabia o que era, nem meu pai, então ele me matriculou sem saber, e comecei na semana seguinte. O despertar de um novo mundo, comecei a ler partitura, com uma certa velocidade, em 4 meses de aula já estava tirando o repertório que alunos que faziam aula há 4 anos estavam tirando, logo surgiu o interesse de compor músicas, peça solo para violão, descobri a música de Yamandú Costa então queria fazer o que o Yamandú fazia, comecei a escrever partituras, em uma folha em branco desenhava a pauta e compunha as músicas, algo simples nada complexo mas já exercitando a escrita, fiz algumas. No ano seguinte um patrão de um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) foi a escola de artes porque precisava de uma criança que tocasse violão para competir nos festivais para tal entidade, a diretora levou o senhor até a sala onde fazia aula e o apresentou, houve sim o interesse, o meu professor, Matheus Colossi, me passou uma peça solo de violão para competir. No dia do Rodeio, em julho de 2011, minha estreia em Festivais Gaúchos, competi em 2 modalidades, Violão Solo e Intérprete Vocal Peão Mirim, fui premiado nas duas modalidades, com o segundo lugar nas duas categorias, era o que bastava, fiquei encantado com a cultura e os costumes gaúchos, a oportunidade de viajar e conhecer novos lugares através da música, era isso que queria. Logo comecei a dançar no CTG e viver isso, imerso nesta vivência. Continuei participando dos festivais, os principais prêmios listados a seguir:


18º FECART (Festival Catarinense de Artes e Tradições Gaúchas),2011.

19º FECART (Festival Catarinense de Artes e Tradições Gaúchas),2012. 

12º FENART (Festival Nacional de Artes e Tradições Gaúchas),2013, Jataí, GO. 

10º Rodeio Internacional de Canoas, 2013.

13º Festival Nacional da Cultura Gaúcha, 2013.

30º Rodeio Internacional da Vacaria, 2014.

4º Rodeio Nacional de Esmeralda, 2014.

4º Encontro Cultural Campeiro de Vacaria, RS, 2015.

22º FECART (Festival Catarinense de Artes e Tradições Gaúchas), 2016.

32º Rodeio Internacional da Vacaria, 2018.

 

Paralelo a isso, continuei estudando violão. Em 2014, quando tinha 15 anos, comecei a dar aulas particulares e montei um repertório para tocar em bares da região. No ano seguinte coloquei na cabeça que queria fazer um show no teatro municipal da cidade, o maior teatro da cidade com capacidade para 400 pessoas, então montei o projeto, primeiro precisava de dinheiro, para contratar som, luz, gráfica e os músicos, montei o projeto para pedir patrocínio a empresas, fui de porta em porta e a resposta das empresas era negativa no começo, mas com a persistência consegui, com ajuda dos familiares o patrocínio de 7 empresas, e com esse dinheiro quase cobri os gastos. A próxima etapa era vender os ingressos, em mãos 400 ingressos com a data já marcada, o show aconteceria no mês seguinte, não tinha dinheiro para investir na divulgação, coloquei alguns cartazes na cidade, então a família viu que tinha levado a sério, houve uma mobilização da família e conseguiram vender até o dia do show 200 ingressos, com esse dinheiro consegui quitar as dívidas, já estava satisfeito, no dia da apresentação saiu a divulgação no jornal do almoço pela rede globo de comunicações, no dia do show tudo correu bem e na hora ainda foram vendidos mais 100 ingressos, no dia seguinte o sentimento de dever cumprido, uma crítica muito positiva das pessoas que foram, e o objetivo de fazer isso na vida, viver da música.

Com essa história e o conselho do meu professor de violão (Matheus Colossi), me interessei na possibilidade de fazer a faculdade de música. Como a atuação acontecia predominantemente no campo da performance a primeira ideia era um bacharel em Música Popular. Cogitando a ideia de ir a São Paulo, para o conservatório de música de Tatuí, ou Licenciatura em Música na UDESC em Florianópolis. O conservatório caiu por terra pois a família tinha receio em uma mudança para São Paulo, então resolvi prestar o vestibular pra UDESC em 2015 e não passei. No ano seguinte, 2016, fui chamado para dar aulas na mesma escola onde havia feito, a Escola de Artes da prefeitura de Lages. Fiquei o ano todo dando aula de violão e canto coral e descobrindo uma paixão, uma tarefa linda de oportunizar o aprendizado de outras pessoas, conduzi-las a uma prática prazerosa e satisfatória, me descobrir como professor. No mesmo ano, agora com a certeza que fazer Licenciatura em Música seria a melhor opção para mim naquele momento, fiz novamente o vestibular e passei, ingressei em 2017 com muita motivação e vontade de aprender.

Em 2017, comecei a dar aulas de violão na Escola de música Eduardo Reche no centro de Florianópolis e a tocar em Bares e Restaurantes da Região. Em setembro fiz teste para tentar um vaga em um grupo vocal famoso da cidade, o Polyphonia Khoros com Regência da maestrina Mércia Mafra e o Sueco Per Ekedahl e passei. No primeiro mês já havia concerto e comecei a conhecer um pouco mais sobre esse universo no Canto Lírico. Foi o primeiro ano em uma cidade nova, com novos desafios e uma experiencia fantastica.

Em 2018, seguindo no PK (Polyphonia Khoros) realizei minha primeira participação em um coral de uma Ópera! A montagem aconteceu através da CIA Ópera SC, e foram feitas duas apresentações na cidade de Chapecó/SC. No mesmo ano, na faculdade, conheci minha namorada, Vívian Fiori, um ser humano extraordinário com tamanha bondade que nem cabe falar aqui. No fim de 2018 comecei a gravar o que seria o meu primeiro disco, de forma independente e com muita persistência e ajuda dos amigos a gravações começaram neste ano.

Em 2019, as gravações seguiam e as aulas também. Me desliguei do PK e entrei no Madrigal da UDESC que é um grupo vocal comandado pela Professora Dr. Cristina Emboaba. Entrei com a proposta de reger e participar do coro, logo no começo fizemos a montagem do espetáculo “O grande Círco Místico” do Edu Lobo e Chico Buarque. Com madrigal, Orquestra da UDESC e Big Band, além de intervenções cênicas. Regi uma peça, fui solista em outra e cantei no coro, com estréia no CIC em Florianópolis. Apresentamos o espetáculo durante o ano todo e por fim gravamos um documentário a ser lançado ainda. 

Em 2020, antes da pandemia, participei de um festival chamado “Fiato Al Brasile” em Faença na Itália. Regi 3 peças em 2 concertos e tive o prazer de fazer o show de encerramento do Festival, lançando meu disco lá! Foi incrível, uma experiência marcante.

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